São João del-Rei cai 54 posições no ranking nacional de competitividade


Economia

José Venâncio de Resende0

São João del-Rei, vista panorâmica (foto: Deividson Costa).

São João del-Rei é a 150ª cidade mais competitiva do Brasil, de acordo com a segunda edição (2021) do Ranking de Competitividade e Sustentabilidade dos Municípios que acaba de ser divulgado. O município caiu 54 posições em relação a 2020, alcançando a pontuação de 52,79.

Usado como fonte de dados para o desenvolvimento de políticas públicas e atração de investimentos, o ranking é liderado pela cidade paulista de Barueri (pontuação de 68,26). Realizada pelo Centro de Liderança Pública (CLP), a lista avalia os 411 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes, onde vivem mais da metade da população do País.

O estudo analisa 65 indicadores, organizados em 13 pilares (como funcionamento da máquina pública, questões fiscais, de saúde, educação, segurança, saneamento, meio ambiente, inserção econômica e telecomunicações), e três dimensões (economia, instituições e sociedade).

Potenciais e desafios

São João del-Rei apresentou como potenciais o capital humano (12ª posição), telecomunicações (55ª posição) e a qualidade em saúde (66ª posição). Já os desafios para a competitividade do município são: funcionamento da máquina pública (362ª posição), meio ambiente e acesso à educação (307ª posição cada), saneamento (288ª posição), inovação e dinamismo econômico (186ª posição) e inserção econômica (165ª posição).

Mais detalhes em: https://municipios.rankingdecompetitividade.org.br/MG/sao-joao-del-rei/geral/ranking-geral

Estados

O ranking serve como ferramenta de avaliação da gestão pública pela população, para construção de políticas públicas e atração de investimentos privados, de acordo com Lucas Cepeda, coordenador de competitividade do CLP (jornal O Estado de S. Paulo, 22/11/2021).

Há dez anos, o CLP também divulga um ranking dos Estados mais competitivos. Dos 27 Estados, 23 usam a lista para desenvolver políticas públicas, acrescenta. “Várias empresas e instituições de fomento estão olhando para o ranking para decidir alocação de investimentos”, diz Cepeda.  

 

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