Novas ideias, na apresentação do livro “Cidades e Resendes” na ilha de Santa Maria


Cultura

Da redação0

A partir da direita, Domingos, o autor e Diniz Rezendes (fotos: Biblioteca Municipal).

Passada a pandemia, finalmente o livro Cidades e Resendes – Uma viagem por Portugal continental, Arquipélago dos Açores, Minas Gerais e Cabo Verde, de autoria do jornalista José Venâncio de Resende, foi apresentado no dia 16 de setembro, em evento na Biblioteca Municipal de Vila do Porto, ilha de Santa Maria, Açores, Portugal.

O vice-presidente da Câmara Municipal, Domingos Barbosa, fez a apresentação do evento e do autor. Ele destacou o papel deste livro na aproximação entre a ilha e Resende Costa e na integração entre as cidades resendenses de três países; o que foi reforçado pelo professor José Melo em comentário na parte final. Entre os presentes, Diniz Rezendes e João Silva, da Associação para a Investigação da História da Ilha de Gonçalo Velho (AIDH-GV).

Na ocasião, o pesquisador (investigador) Diniz Rezendes fez um relato da emigração de marienses para outros estados brasileiros como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Maranhão. Mas fez um alerta: há muitos documentos históricos relativos a Santa Maria ainda não acessados, que ao ser consultados e analisados poderão trazer novas e importantes informações.

Duas preocupações ficaram evidentes durante a presença do autor do livro na ilha: o que fazer para tirar do papel o acordo de cidades irmãs (geminadas) entre Resende Costa e Vila do Porto; e como a experiência de Resende Costa poderia contribuir para a dinamização do artesanato têxtil em Santa Maria.

Quanto à primeira demanda, o professor José Melo fez uma sugestão simples, porém de grande alcance. A ideia é estimular os alunos da área de História a fazerem investigação sobre a gênese do acordo de cidades geminadas (irmãs) não apenas entre Vila do Porto e Resende Costa (MG, Brasil), mas também com Hudson (Massachusetts, EUA) e Vila Franca (ilha de São Miguel, Açores). 
Segundo Melo, o objetivo é que esses trabalhos sejam apresentados na escola e submetidos à votação dos colegas. Os escolhidos seriam levados (1) a toda a ilha onde haveria a participação da população e (2) à cidade-irmã tema do trabalho (além da apresentação nesta cidade, o aluno mostraria um vídeo institucional e um kit dos produtos da ilha). A expectativa é de que haja reciprocidade da cidade-irmã.

Quanto ao artesanato têxtil, percebeu-se que as lideranças locais gostariam de ter a assessoria de Resende Costa para que este setor possa gerar novas possibilidades na ilha, em termos tanto de ampliar a produção quanto de conquistar mercados, principalmente das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. 

 

       

 

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