Tênis, badminton e pingue-pongue não são novidades. E uma junção disso tudo? É um esporte que é realidade há muitos anos, porém ainda meio desconhecido por aqui: o pickleball. Mas o que exatamente está por trás do sucesso explosivo do pickleball e por que ele pode ser considerado o esporte do futuro?
Quem já experimentou diz que um dos fatores-chave para o crescimento do pickleball é sua simplicidade. O esporte é jogado em uma quadra semelhante à de badminton, com uma rede um pouco mais baixa que a de tênis. As raquetes são maiores que as de pingue-pongue, mas menores que as de tênis, e a bola é perfurada e de plástico leve. O objetivo principal é o mesmo de outros esportes que também usam raquete: passar a bola por cima da rede e fazer com que o oponente não consiga devolvê-la. E apesar de eu não ter certeza, quem joga diz que o jogo é acessível e fácil de aprender. E, por isso, pelo terceiro ano consecutivo, foi classificado como o esporte que mais cresce. No entanto, cresce lá nos Estados Unidos. Por lá, Justin Bieber, Gisele Bündchen e LeBron já se tornaram adeptos.
E, é claro, assim como qualquer esporte, os benefícios são muitos: estudos têm demonstrado que o pickleball pode oferecer melhoras na aptidão cardiovascular, força muscular e agilidade. E para quem usa a desculpa da falta de tempo, a modalidade também se adapta perfeitamente à correria. Jogos rápidos e intensos, que geralmente duram entre 15 e 30 minutos, permitem que os jogadores encaixem uma partida em suas agendas lotadas. As quadras menores e a necessidade de menos equipamento também tornam o pickleball uma opção mais acessível em termos de custo e espaço.
Com a popularidade crescente, o pickleball está começando a se estruturar como um esporte mais formalizado. Ligas, torneios e associações estão surgindo em todo o mundo e já existem discussões sobre a inclusão do pickleball em eventos esportivos maiores. Já se sonha, inclusive, com a chegada dele nas Olimpíadas.
A brincadeira que começou em quintais de casas nos Estados Unidos, há mais de 50 anos, quer chegar aos jogos olímpicos, mas ainda tem um futuro meio incerto. Acredito que, se depender dos adeptos, que aumentam a cada ano, uma nova febre pode e deve tomar conta em meio aos esportes mundo afora bem antes do esperado. Fico imaginando se no centenário do Expedicionários teremos entre as estrelas chegando a Resende Costa, Hulk e Matheus Pereira, ou se falaremos do time do Expedicionários de pickleball se preparando para disputar torneios. Bem que poderia ser os dois, né?!