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Folia de Reis

22 de Janeiro de 2025, por João Magalhães

Folia de Reis Nossa Senhora da Penha, de Resende Costa, em frente ao presépio montado em 2023 no Mirante das Lajes (foto André Eustáquio - JL)

Para evitar repetição, comuniquei-me com o André, editor-chefe do Jornal das Lajes, perguntando se havia alguém da equipe que ia escrever sobre Folia de Reis. Respondeu-me que não.

É o que faço agora. Dedico este texto a Tim Maia (1942 - 1998), cuja música “Hoje é o dia de Santo Reis”, estou ouvindo agora.

Concordo com algumas partes da letra de sua música, que transcrevo para que algum leitor, pouco habituado a ouvi-lo, possa ter ideia. “Hoje é dia de Santo Reis/ Anda meio esquecido/ Mas é o dia da festa / de Santo Reis / anda meio esquisito / mas é dia da festa / De Santo Reis. / Eles chegam tocando /sanfona e violão / os pandeiros de fita / carregam sempre na mão / eles vão levando /levando o que pode / se deixar com eles / eles levam até os bodes / é os bodes da gente /é os bodes da gente / é os bodes, mééé / é os da gente /é os bodes, mééé./ hoje é dia de Santo Reis /hoje é dia do Santo Reis /hoje é o dia / yah, yeah,yeah, de Santo Reis / hoje é dia de Santo Reis / é o dia da festa yeah,yehah / hoje é o dia de Santo Reis/ hoje é dia de Santo Reis /

A Folia de Reis faz parte do folclore brasileiro. Luís Câmara Cascudo (1898 -1986) que o diga em seu “Dicionário do folclore brasileiro”. Espalhou-se pelo estado de Minas Gerais e também em alguns estados do Nordeste. Foi introduzida no Brasil faz séculos pelos portugueses, nossos colonizadores.

Aqui em nossa cidade sempre foi venerada. Até hoje. No passado, receber a visita dos foliantes de reis com seus instrumentos era uma honra. Será que nos dias atuais é assim? Lembro-me da minha juventude lá no Tijuco, onde nasci e fui criado. Eram recebidos com café e biscoito. Cantavam, tocavam e pediam doações. Não sei se para os pobres ou para a paróquia.

É o que penso. E você?

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